Palestra do Google inicia cursos sobre tecnologia na Assembleia







A equipe de Educação e Governo do escritório brasileiro do Google apresentou na Assembleia Legislativa, nesta quinta (8/6), palestra para público interno e visitantes. O evento faz parte do esforço da equipe de Comunicação da Assembleia para fomentar e difundir na Casa o bom uso das ferramentas digitais no relacionamento com o público. Trata-se do primeiro de uma série de encontros voltados à área de tecnologia.
A conversa foi estruturada, sobretudo, nos pilares "busca", "vídeo" e "métricas", as quais possibilitam identificar os resultados de todas as ações feitas por meio das ferramentas.
Vicente Carrari, gerente de indústrias para educação e governo, considera fundamental o evento, pois a empresa busca aproximar-se de órgãos governamentais e está desenvolvendo oportunidades para viabilizar o uso da internet em campanhas políticas no país. "Campanhas eleitorais pela internet são difundidas e autorizadas nos EUA, mas no Brasil há restrições de propaganda política na internet e, por isso, ela é pouco utilizada", disse.
Ele ressaltou vantagens em relação às propagandas veiculadas em cadeias de rádio e TV, como o foco e o custo: "na internet é possível impactar um eleitor com menos de um centavo".
A plataforma foi criada em 1997 por dois estudantes da Universidade de Stanford, nos EUA, e hoje é a segunda maior plataforma do mundo em número de funcionários (66 mil), perdendo apenas para a Apple. Cerca de 1 bilhão de usuários já se apropriam das ferramentas e, atualmente, uma a cada cinco buscas são feitas por meio da voz em vez da digitação, recurso que, segundo Carrari, será cada vez mais utilizado.
"Tudo que acontece no mundo real se reflete no mundo virtual", disse Guilherme dos Anjos, executivo de contas de educação e governo, citando como exemplo as 14 milhões de buscas sobre a reforma da previdência feitas somente em abril deste ano. "São 14 milhões de buscas e os sites que estavam com bom conteúdo para responder a esta inquietação foram os acessados", disse.
Mecanismos de buscas
Existem dois tipos de resultados diferentes no Google. O pago e o orgânico, sem custos, espontâneo. Os critérios para o ranqueamento na plataforma não são divulgados para evitar que as regras sejam burladas, mas é possível adotar práticas que melhoram a posição no motor de busca. A primeira dica dada por Anjos é que deve-se sempre pensar no usuário: o site deve ser de fácil navegação e o conteúdo precisa ter qualidade. "As pessoas querem saber sobre determinado assunto que tenha a ver com a sua atividade e, se você não assumir a posição de informar, outros sites farão isso", disse.
A ferramenta aberta e gratuita Google Trends pode ser uma facilitadora. Ela oferece dados que mostram o interesse dos usuários por determinado assunto ao longo do tempo, como as preferências dos eleitores no período das eleições e, também, dos telespectadores do Big Brother. "Os gráficos mostram o que as pessoas estão buscando; a ferramenta mostra as tendências gerais", ensinou.
YouTube
A plataforma de vídeos YouTube que, em 2005, exibiu seu primeiro vídeo e teve 19 milhões de acessos, redefiniu, por exemplo, novos ídolos, de novas gerações, que também votam e trabalham. "A intimidade e a possibilidade de interação com os novos ídolos foi uma revolução", disse Ivan Bassi, executivo de novos negócios do Google. Dos 10 maiores influenciadores do Brasil, metade são youtubers."
Cerca de 100 milhões de usuários acessam, ao menos uma vez por mês, o YouTube e, destes, metade não assiste mais à televisão, de acordo com Ivan. Homens, na faixa dos 18 aos 44 anos, representam 70% desse público.
Métricas
Avaliando os dados mensurados, é possível adotar diferentes estratégias para gerar conteúdo, de acordo com a necessidade. "É importante destacar que se as marcas não se apropriam dos conteúdos, outras pessoas falarão sobre o assunto e serão elas que serão assistidas", ressaltou Rafael Iapequino, gerente de contas do Google para Educação e Governo.
Apesar do número de visualizações ser impactante, a retenção é que vai determinar se o vídeo obteve sucesso. "Os primeiros 15 segundos são fundamentais para fisgar o espectador. A questão da qualidade do conteúdo é fundamental para que sejam saciadas as buscas por respostas a temas de interesse de todo o país ou de interesse de apenas um segmento", afirmou.
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