Ex-diretor de empresa confirma cartelização na citricultura


28/06/2017 21:14 | Keiko Bailone - Foto: Roberto Navarro

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Fernando Cury e Paulo Ricardo Machado<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2017/fg204509.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Fernando Cury e Paulo Ricardo Machado<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2017/fg204512.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Fernando Cury preside CPI <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2017/fg204507.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A CPI que investiga a prática de cartelização na citricultura no Estado de São Paulo ouviu o ex-diretor da Frutesp Agroindustrial, Paulo Ricardo Machado. "O cartel continua até hoje", afirmou. Convocado, ele falou nesta quarta-feira (28/6) aos membros da comissão. "Foi a melhor resposta do dia", afirmou Marco Vinholi (PSDB). A reunião foi presidida pelo deputado Fernando Cury (PPS).

Machado firmou acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em abril de 2006, após a chamada operação Fanta. Na ocasião, a Polícia Federal apreendeu documentos durante apuração da prática de cartelização por processadoras de suco de laranja na compra da fruta dos produtores.

Pelo acordo de leniência, Machado não foi punido criminalmente. "Outras pessoas denunciadas foram condenadas pelo Ministério Público e pagaram multa de R$ 50 mil", informou. O ex-diretor da Frutesp Agroindustrial referiu-se aos diretores das empresas Sucocítrico Cutrale Ltda., Cargill Agrícola S/A, Bascitrus Agroindústria e Citrovita, que, na época da operação, cumpriram dois anos de pena.

Participaram da reunião os deputados Barros Munhoz e Marco Vinholi (ambos do PSDB), José Zico Prado (PT), Pedro Kaká (PODE) e Ricardo Madalena (PR).

alesp