Secretário de Meio Ambiente fala sobre a situação dos aterros no Estado de São Paulo


01/08/2017 18:02 | Da Redação - Foto: Roberto Navarro

Compartilhar:

Ricardo Salles e Roberto Tripoli<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2017/fg205907.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ricardo Salles e Roberto Tripoli<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2017/fg205908.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2017/fg205893.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Ricardo Salles<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2017/fg205894.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

"Até maio deste ano cerca de 90 aterros foram considerados inadequados", declarou o secretário de Meio Ambiente, Ricardo Salles. A afirmação foi dada nesta terça-feira (1/8) para os membros da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, da Assembleia Legislativa. O secretário compareceu à comissão para prestar contas de sua gestão.

De acordo com ele, existe uma falta de controle dos locais de descarte de lixo, mais especificamente na região oeste do Estado. "Encontramos uma situação de abandono, resíduos de construção civil e contaminação dos lençóis freáticos", diz. Salles destaca que é preciso regionalizar os aterros para "implementação de tecnologias novas compatíveis com os territórios".

O secretário também divulgou os dados do Programa Nascentes, ação responsável pela recomposição de matas no Estado. Segundo ele, cerca de 6 mil hectares estão em processo de restauração do ecossistema. A restauração ecológica é o processo de auxílio ao restabelecimento de um ecossistema que foi destruído.

O deputado Fernando Capez (PSDB) questionou a viabilidade das parcerias público-privadas no tratamento de resíduos e a despoluição de ambientes. Salles defendeu a atuação das associações privadas, que seriam "mais eficientes e rápidas, além do investimento de longo prazo".

A deputada Ana do Carmo (PT) cobrou uma política mais forte em defesa da coleta seletiva, e lembrou que alguns prefeitos estão descontinuando este serviço. O secretário lamentou a falta de informação da sociedade, que não estaria treinada e educada para lidar com esse tema. "É preciso que a população conheça mais sobre as questões ambientais. Já está em andamento a inclusão da educação ambiental na grade de ensino do Estado", disse.

Para o deputado Roberto Tripoli (PV), a presença do secretário Ricardo Salles foi importante para que a comissão intensificasse os trabalhos. "Foram três horas de discussão em que abordamos os mais variados temas, como a questão do lixo, a poluição do ar, os agrotóxicos, a fauna, a flora etc. Teremos muito trabalho neste segundo semestre", afirmou o presidente da comissão.

Além do presidente, participaram da reunião os deputados Luiz Turco (PT), Roberto Massafera (PSDB), Milton Leite Filho (DEM), Ed Thomas (PSB), Itamar Borges (PMDB), Sebastião Santos (PRB), Orlando Bolçone (PSB), Davi Zaia (PPS), Marcos Martins (PT), Barros Munhoz (PSDB) e Coronel Telhada (PSDB).

alesp