O deputado Carlos Giannazi participou na quarta-feira (2/8), no Sindicato dos Professores (Sinpro-SP), de assembleia dos professores demitidos das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Há três anos a instituição impõe uma redução de custos, com sucateamento de instalações, superlotação de salas e substituição de mestres e doutores por professores sem formação. Agora, demitiu mais de 300 professores - resultado da redução da carga horária dos cursos e da oferta de disciplinas exclusivamente por ensino a distância (EaD). A precarização vem ocorrendo desde 2014, quando o complexo educacional foi incorporado pelo fundo de investimentos norte-americano Laureate, que já havia comprado anteriormente a Universidade Anhembi Morumbi. "Já acionamos o Ministério Público e apresentamos um requerimento à Comissão de Educação da Alesp solicitando a convocação de representante da FMU. Além disso, realizaremos no próximo dia 11 uma audiência pública com alunos e docentes, contra a precarização da FMU e do ensino superior", informou o deputado. Para Giannazi, o processo de mercantilização da educação visa somente a lucros rápidos, sem que haja compromisso com a qualidade do ensino ou com a formação profissional dos estudantes, o que configura um verdadeiro estelionato.