Parlamentares propõem novas disciplinas na grade curricular de ensino


18/08/2017 20:10 | Mateus Lima

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Parlamentares propõem novas disciplinas na grade curricular de ensino <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2017/fg206878.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Assembleia Legislativa discute projeto que pode ampliar a grade curricular das escolas públicas paulistas. As disciplinas de xadrez, música e redação poderão ser incluídas no currículo.

No caso da disciplina de xadrez, ela seria ministrada em todas as séries do Ensino Fundamental e pelo menos em uma do Ensino Médio, com uma carga horária de 50 minutos semanais. O objetivo, segundo o deputado Milton Vieira (PRB) - autor do Projeto de Lei 171/2017 - é proporcionar maior integração social e cultural entre os estudantes.

Um estudo de 2015, da Unidade Integrada de Educação Superior no Brasil, aponta que o xadrez como conteúdo didático "é de crucial importância para o desenvolvimento de habilidades cognitivas dos alunos". Além disso, o jogo "agrega maior desempenho escolar em relação aos que não praticam esse esporte", explica.

Música e Redação

Outra proposta discutida na Alesp tem como meta o desenvolvimento mental e físico dos alunos. O Projeto de Lei 455/2017, de autoria do deputado José Américo (PT), inclui a disciplina de música na grade curricular já a partir do 1° ano do Ensino Fundamental.

"Para que a aprendizagem da música possa ser fundamental na formação de cidadãos é necessário que todos tenham a oportunidade de participar ativamente como ouvintes, intérpretes, compositores e improvisadores, dentro e fora da sala de aula", afirma José Américo.

O deputado tem outro projeto - o PL 93/2017 - que pretende integrar a redação, uma vez por semana, na disciplina de Língua Portuguesa. A proposta defende que uma boa redação vem da prática da leitura e da escrita. "A ideia é oferecer oportunidades educacionais a quase 13 milhões de brasileiros com mais de 15 anos que, na Pnad/IBGE de 2015, se autodeclaram analfabetos, garantindo que jovens e adultos com escolaridade baixa ou de qualidade insuficiente aprimorem suas habilidades de leitura, escrita e compreensão da linguagem", declara.

alesp