Sabesp poderá gerenciar a destinação dos resíduos sólidos no Alto Tietê


31/08/2017 12:52 | Da assessoria do deputado Estevam Galvão

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Debate sobre o Projeto de Lei 659/2017<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2017/fg207693.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Tramita na Assembleia Legislativa o Projeto de Lei 659/2017, que trata da reorganização societária da Sabesp, transformando a Companhia em holding. Entre outras ações, a mudança possibilitará à empresa tratar e promover a destinação final dos resíduos sólidos, solucionando assim um dos principais problemas enfrentados pelos prefeitos do Alto Tietê e demais cidades do Estado de São Paulo.

Para debater o assunto, os deputados receberam hoje (dia 30/08) na Assembleia Legislativa o presidente da Sabesp, Jerson Kelman, e o secretário estadual de Governo, Saulo de Castro. O projeto, que tramita em caráter de urgência e deverá ser votado nos próximos dias.

"Não tenho nenhuma dúvida que este é um projeto importantíssimo para os municípios paulistas, dando condições efetivas para a Companhia promover a universalização do saneamento básico e destinação final dos resíduos sólidos", apontou o deputado Estevam.

A Sabesp é a maior empresa de saneamento das Américas e a quarta maior do mundo em população atendida. Opera hoje em 365 municípios " somente entre os anos de 2007 e 2016, a Companhia investiu cerca de R$ 2,3 bilhões anuais em saneamento básico, que corresponde a 15% de todo o investimento que o País realiza no setor.

Caso o projeto seja aprovado na Assembleia, o controle acionário de todo o novo grupo, bem como da Sabesp, continuará com o Estado. "Com a criação da holding, a Companhia poderá auxiliar o Estado e outros entes da federação na implementação de políticas públicas no setor de saneamento e explorá-lo", lembrou o deputado.

A ideia, segundo o presidente Jerson Kelman, é que a empresa possa diminuir o impacto do lixo causado nos aterros sanitários da Região Metropolitana e, ao mesmo tempo, obtenha energia a partir da queima do material. Essa energia seria usada pela própria Sabesp dentro dos processos de tratamento de esgoto. No ano passado, por exemplo, a empresa gastou R$ 935 milhões com despesas de energia elétrica.

"Hoje o destino do lixo é um problema grave no país. Com a provação deste projeto de lei podemos deixar de transportar o lixo por grandes distâncias e aproveitar um combustível que é renovável", considerou o deputado Estevam.

alesp