Na próxima sexta-feira (22/9) serão julgados 18 dos 21 manifestantes que iriam à avenida Paulista, em 4/9/2016, pedir "Fora Temer e Diretas Já", mas foram detidos pela Polícia Militar com base na delação de agente infiltrado do Exército. Em apoio aos estudantes, que são acusados de associação criminosa e corrupção de menores (as três adolescentes que não irão a julgamento), haverá em frente ao Fórum Criminal da Barra Funda um ato para chamar a atenção da opinião pública quanto à ilegalidade das acusações. A realização da manifestação foi uma das deliberações resultantes da audiência pública promovida na Assembleia Legislativa em 14/9, por iniciativa do deputado Carlos Giannazi. Também a realização deste evento sofreu com a truculência da polícia. Muitos participantes deixaram de comparecer, pois a passeata que marchava para o Parlamento foi dissipada pela PM. Para Giannazi, a ação dos militares teve o propósito de criar um "bode expiatório" para amedrontar a população. "É um movimento de criminalização dos jovens que querem mudar o Brasil". Além de divulgar o ato de apoio em frente ao fórum, o deputado acionará a Defensoria Pública (estadual e federal) e o Ministério Público Federal, além da Comissão de Direitos Humanos da OEA. A bancada do PSOL no Congresso Nacional questionará a atuação do Exército na ocasião.