Alesp realiza audiência sobre escola de tempo integral


27/09/2017 17:38 | Léo Martins - Foto: José Antonio Teixeira

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Mesa do evento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2017/fg209467.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mesa do evento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2017/fg209469.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mesa do evento e participantes<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2017/fg209470.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Alunos e professores presentes<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2017/fg209471.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Alunos e professores estiveram presentes na Assembleia Legislativa, na última terça-feira (26/9), para se posicionar contra a implantação da escola de tempo integral na EE Profª Maria Aparecida de Castro Masiero, localizada na zona leste da capital.

O deputado Carlos Giannazi (PSOL) conduziu o encontro e pediu para que os alunos persistam contra o que classifica de "farsa da escola de tempo integral". Segundo ele, o projeto do governo do Estado beneficia 200 dos 1800 alunos nessa escola. "O que defendemos é a verdadeira escola de tempo integral, não essa, que exclui alunos matriculados, que não tem infraestrutura e não tem o apoio dos alunos", disse.

Segundo a Secretaria da Educação, hoje existem 235 escolas de tempo integral, que atendem a 48 mil alunos em todo o Estado. Um novo modelo de escola de tempo integral está presente em 309 escolas e a jornada pode atingir até nove horas e meia. Além das disciplinas obrigatórias, atividades esportivas e culturais e disciplinas eletivas são disponibilizadas para os estudantes nessas escolas.

Segundo o professor Almir Cunha Júnior, o primeiro passo para a implantação desse regime na escola foi aprovado de forma ilegítima pelo Conselho de Escola, em setembro. "Os professores foram convocados para o conselho somente com duas horas de antecedência. Não houve espaço para debate sobre o assunto", declarou.

Dentre os encaminhamentos entregues na audiência pública, um abaixo-assinado com 400 assinaturas pede o cancelamento da implantação.

alesp