Audiência rejeita programa Escola de Tempo Integral sem investimento necessário


02/10/2017 18:06 | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (à esq.)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2017/fg209621.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Por iniciativa do deputado Carlos Giannazi, foi realizada na terça-feira (26/9) uma audiência pública com alunos e professores da EE Profª Maria Aparecida de Castro Masiero, contra a imposição do programa Escola de Tempo Integral. O compromisso da Secretaria da Educação é de que essa implementação somente ocorreria com o aval dos conselhos de escola, compostos por representantes de alunos, pais, funcionários e professores.

Conforme indicou o professor Almir, a comunidade escolar foi pega de surpresa com o anúncio da votação pelo conselho, que ocorreria dali a algumas horas. A própria existência de um conselho formado era novidade para a maioria dos docentes, já que não houve publicidade nos atos de convocação.

A professora Janaína, que também considerou o conselho ilegítimo, ressaltou que muitos estudantes ajudam no orçamento de suas famílias e não podem deixar de trabalhar. E justamente esses, os mais carentes, seriam prejudicados ao serem transferidos para escolas distantes. "Eu não quero educação sem equidade. Se é pouco, que seja pouco para todos. Se haverá insumos tecnológicos e laboratórios, o que eu não acredito, tem de ser para todas as escolas da rede estadual."

Para Giannazi, o programa do governo Alckmin é uma "farsa", justamente porque é excludente. "Recentemente participei de reunião do conselho da escola Vera Athayde, e lá o programa foi rejeitado. Isso porque a escola, que tem 1,8 mil alunos, passaria a atender a apenas 200."

alesp