Em sua participação na audiência pública que debateu o Projeto de Lei 920/2017, na última quinta-feira (26/10), na Assembleia Legislativa, Carlos Giannazi reforçou o seu posicionamento de não negociar ajustes na proposta que congela investimentos sociais, ainda que sejam oferecidas garantias aos direitos dos servidores. Com a redação original, o PL 920 impede reposições inflacionárias e a evolução funcional de todas as carreiras do serviço público. A injustiça proposta por Alckmin é tanta que até o líder do governo, Barros Munhoz, considerou o envio do projeto à Alesp "a maior burrice" que já vira, provavelmente pensando no prejuízo eleitoral, que já se concretiza com a mobilização de praticamente todas as entidades do funcionalismo. "Temos de entender que com o PL 920 haverá o congelamento do investimento nas áreas sociais, e toda a população será penalizada. Por isso nós queremos a retirada imediata do PL 920", explicou Giannazi, argumentando que a proposta faz parte do ajuste fiscal que está em curso no Brasil, cujo único objetivo é transferir os recursos públicos para o pagamento de juros da dívida aos banqueiros e rentistas.