Matérias veiculadas no Jornal Nacional do último dia 06/11 e no programa Bem Estar do dia 8/11 mostraram a diferença que faz na vida de uma criança com microcefalia " e de sua família " a estimulação precoce. Outro dado que chamou a atenção é que, segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), apenas 37,8% dos casos diagnosticados recebem esta estimulação. Tais informações reforçam a importância do Projeto de Lei 441/2016, de autoria do deputado Marcos Damasio, que defende a implantação de uma política pública de saúde que crie uma estrutura completa de atendimento a bebês e crianças até 3 anos de idade com microcefalia e outras deficiências que alterem o desenvolvimento. O parlamentar faz coro com os especialistas que são unânimes: quanto mais cedo começar essa estimulação, melhor, para aproveitar a capacidade do cérebro de fazer novas conexões, que são muito maiores nos primeiros anos de vida. "Andar, correr, falar, comer sozinho, sorrir, se movimentar. Qualquer pequena evolução é motivo mais que suficiente para garantir uma estrutura de atendimento adequada a este público com equipe multidisciplinar. Este é um acesso que precisamos garantir aos bebês que nascem com deficiência em nosso Estado". O projeto foi aprovado em todas as comissões de análise e está pronto para ser votado no Plenário da Assembleia Legislativa.