Alesp apoia o Novembro Azul


10/11/2017 20:35 | Da Redação - Foto: Raphael Montanaro

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O prédio da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo receberá iluminação na cor azul até o final do mês de novembro, em apoio ao movimento mundial em prol da prevenção do câncer de próstata. A doença é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, atrás apenas do de pele. O Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, 17 de novembro, marca a campanha conhecida como Novembro Azul.

Para o deputado Pedro Tobias (PSDB), o preconceito continua sendo o principal obstáculo para prevenir a doença. "Se houver a detecção precoce, a chance de cura é enorme", afirma o parlamentar, que também é médico. "Por isso, homens: deixem o preconceito de lado e façam os exames de toque retal e de sangue específico, o PSA. Eles podem salvar suas vidas", afirmou.

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), a quantidade de novos casos registrados de câncer de próstata no Estado de São Paulo entre 2016 e 2017 foi de 12.730. No Brasil, foram constatados 61.200 novos casos no mesmo período.

A maior ocorrência do tumor ocorre em homens com mais de 50 anos. Quando descoberto e tratado desde o início, há grandes chances de cura. Porém, uma vez que o tumor se expanda para outros órgãos, o processo é dificultado.

"O câncer de próstata é a segunda causa de morte por câncer no mundo", diz o deputado Orlando Bolçone (PSB). "A campanha cumpre um papel muito importante ao reforçar a necessidade de cuidados preventivos com a saúde do homem."

É importante prevenir

O exame preventivo é fundamental para o diagnóstico precoce, que aumenta as chances de cura do paciente.

Apesar do número alto de casos de câncer de próstata, muitos homens deixam de realizar exames de toque retal por preconceito. O fator preocupa especialistas, já que o procedimento deve ser realizado uma vez por ano a partir dos 45 anos de idade.

Esse tipo de câncer pode não apresentar sintomas durante o estágio inicial. As primeiras manifestações da doença são dificuldades do paciente ao urinar, sangramentos e infecções urinárias. Isso pode levar também à dor óssea e à insuficiência renal.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o câncer é a segunda doença que mais mata no mundo, sendo responsável por 8,8 milhões de mortes em 2015.

Para mais informações, o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) disponibilizou respostas para dúvidas frequentes a respeito do tema.

alesp