Oito cidades do Alto Tietê são contempladas com polos da Univesp


21/11/2017 12:02 | Da assessoria do deputado André do Prado

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André do Prado (à dir.)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2017/fg212787.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A direção da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Inovação, Ciência e Tecnologia, divulgou nesta quarta-feira (25), a relação das cidades classificadas a partir de chamamento público para sediar polos da instituição. A expectativa é de que a assinatura do convênio ocorra nas próximas semanas, após a homologação do resultado.

As cidades do Alto Tietê que tiveram intermediação do deputado estadual André do Prado no processo de inscrição para abrigar polos da universidade com cursos de ensino a distância e foram contempladas são Arujá, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano. Biritiba Mirim foi outro município contemplado na região.

Para o parlamentar, a educação superior do Alto Tietê passará por uma revolução. "A modalidade EAD é uma tendência no mundo e traz um dinamismo muito grande, além de ser amplo e acessível. Isso deve causar um impacto positivo na educação e no mercado de trabalho da região. As novas tecnologias empregadas no ensino da Univesp ajudarão na formação de profissionais cada vez mais capacitados", comentou. A convite do deputado, as cidades participaram de reuniões explicativas sobre a Univesp coordenadas pelo diretor administrativo da Univesp, professor Ricardo Bocalon.

A Univesp é considerada a quarta universidade pública estadual (as outras são USP, Unicamp e Unesp) e conta com os cursos de Engenharia de Computação, Engenharia de Produção, licenciaturas em Biologia, Física, Matemática e Química, além de Pedagogia. Na atualidade, a instituição já tem mais de 100 polos espalhados pelo Estado. Eles têm duração semelhante ao de modalidade presencial, de quatro a cinco anos.

Técnicos da Investe.SP, agência de fomento a investimentos em municípios, em parceria com a diretoria da Univesp, vão traçar um perfil dos municípios e das regiões em que eles estão inseridos para estabelecer quais cursos podem ser implantados nas novas unidades. As características locais, portanto, vão nortear a escolha das graduações a serem ofertadas.

Até o fim da semana há prazo para recursos (por parte de cidades não classificadas). A partir da assinatura do convênio, que deve ocorrer nas próximas semanas (em data ainda a ser divulgada), os municípios fazem a preparação dos locais que devem receber a universidade. A contrapartida das cidades é oferecer salas amplas, com 50 computadores cada, além de um professor da rede municipal de ensino que será treinado para atuar como coordenador do polo. Os professores e tutores serão direcionados pela instituição universitária. A previsão é de que as aulas possam começar já no primeiro trimestre de 2018.

Os interessados em estudar nos polos precisarão disputar vestibular (da mesma forma que as outras instituições estaduais). Os mais bem classificados vão formar turmas para aulas em diferentes períodos. No primeiro ano, os alunos terão que ir aos polos a cada 15 dias para atividades presenciais e nos dias de prova. No segundo ano, a frequência deverá ser uma vez por mês. A partir do terceiro, apenas nas datas de avaliações. As unidades ficam abertas todos os dias para atendimento a alunos com dúvidas sobre as disciplinas que cursam.

O atual chamamento público classificou 146 cidades paulistas, 15 tiveram pedidos intermediados pelo deputado André do Prado e ficam nas regiões do Vale do Paraíba, Vale do Ribeira e interior.

alesp