Audiência marca posicionamento contra divisão da EE Brigadeiro Gavião Peixoto


27/11/2017 14:26 | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (ao centro )<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2017/fg213456.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Representantes de alunos, pais, professores e servidores da EE Brigadeiro Gavião Peixoto participaram na última sexta-feira (17/11), de audiência pública na Assembleia Legislativa organizada pelo deputado Carlos Giannazi (PSOL). Eles criticaram a falta de diálogo e transparência da Diretoria de Ensino Norte 1, que iniciou o processo licitatório para a contratação das obras de divisão da unidade de ensino sem consulta prévia ao conselho de escola.

Essa é a terceira vez que a Secretaria da Educação tenta desmembrar a principal escola do bairro de Perus, sempre contra a vontade da comunidade. Com suas 35 salas de aula ocupadas quase integralmente em três turnos, a Gavião Peixoto oferece ensino fundamental 1 e 2, ensino médio e Educação de jovens e Adultos, e o contato das diferentes faixas etárias nunca causou nenhum tipo de problema. "Esse convívio é absolutamente saudável, não há nenhum problema pedagógico nisso", explicou Giannazi, que é professor e diretor de escola licenciado.

Segundo estimativa da Apeoesp, o valor da obra " que não está claro no edital " pode chegar a R$ 2 milhões, montante que poderia ser empregado para solucionar diversos problemas de estrutura da escola. Um deles é a sala de informática, que, apesar de bem equipada, nunca esteve disponível aos alunos por falta de instalação elétrica apropriada. Outra aplicação dos recursos sugerida foi a própria folha de pagamento. No último mês, sete agentes de organização escolar da Gavião Peixoto foram removidos para outras unidades ainda mais atingidas pela falta de servidores.

Entre as ações de resistência à divisão da Gavião Peixoto, Giannazi, o professor Dimas e a estudante Caroline levaram a questão ao secretário José Renato Nalini, em reunião especial da Comissão de Educação realizada na terça-feira, 21/11, ocasião em que o ex-presidente do Tribunal de Justiça prometeu respeito à vontade da comunidade escolar.

alesp