CPI da "pílula do câncer" ouve especialistas


06/12/2017 20:04 | Léo Martins - Foto: Carol Jacob

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Mesa da CPI<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2017/fg214582.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Público presente<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2017/fg214583.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Cássio Navarro e Gileno Gomes<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2017/fg214584.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Sergio Perussi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2017/fg214585.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Roberto Massafera<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2017/fg214586.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mesa da CPI<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2017/fg214587.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as pesquisas sobre a fosfoetanolamina sintética, popularmente conhecida como a "pílula anticâncer", ouviu na última quarta-feira (6/12) o diretor da empresa PDT Pharma Sérgio Perussi, o farmacêutico que participou do encapsulamento da substância Gidel Soares e o chefe de transporte da Fundação para o Remédio Popular (Furp) Célio Joaquim Paes.

O laboratório farmacêutico PDT Pharma foi responsável por avaliar a qualidade da fosfoetanolamina. Após essa análise, o produto era encaminhado para a Furp, responsável pelo encapsulamento da substância. "A fosfoetanolamina era produzida nas instalações da nossa empresa seguindo as normas estabelecidas na época. Era um produto novo e que dependia de uma adaptação industrial", disse Perussi. A empresa é conveniada ao Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e está localizada no município de Cravinhos. Perussi afirmou também que durante o transporte da substância havia muita preocupação com a segurança do produto. "Nada ocorreu até a entrega dos lotes diretamente para a Furp", declarou.

Segundo o farmacêutico Gidel Soares, durante o processo de encapsulamento na Furp foram adicionados excipientes " substâncias que completam o volume do medicamento " à fosfoetanolamina. "Esse é um método normal. Os excipientes são colocados em quantidade mínima para evitar a aderência da fosfoetanolamina ao equipamento e ao escoamento, características que você precisa garantir para que a substância entre na cápsula e não saia da máquina", relatou Soares. O farmacêutico explicou que, após esse processo, as cápsulas eram colocadas no frasco e lacradas em caixas de papelão, para serem encaminhadas à distribuição. "Em hipótese alguma houve adulteração no transporte da "pílula do câncer". Há diretrizes que nos faziam ter controle e acompanhamento do produto", disse.

O presidente da CPI, deputado Roberto Massafera (PSDB), destacou o trabalho contínuo da comissão. "Já conseguimos rastrear o que aconteceu durante o transporte da substância, agora investigaremos o que aconteceu no Icesp e verificaremos se o protocolo de pesquisa da síntese da fosfoetanolamina que foi aprovado pela Anvisa foi cumprido", declarou.

Além dos citados, estiveram presentes na reunião os deputados Cássio Navarro (PMDB), Ed Thomas (PSB), Gileno Gomes (PSL), Márcia Lia (PT), Rafael Silva (PDT), além do relator Ricardo Madalena (PR).

alesp