Crise da Unisant'Anna é gravíssima
Sucessivas greves de professores motivadas pelo não pagamento de quatro meses de salário comprometeram irremediavelmente o segundo semestre de 2017 para a maior parte dos 16 mil alunos do Centro Universitário Unisant'Anna , já que será impossível o cumprimento da carga horária mínima ainda que o ano letivo se estenda até fevereiro de 2008. A situação caótica em que chegou a instituição gerida pela família Placucci fez com que representantes dos estudantes pedissem a interveniência do deputado Carlos Giannazi (PSOL), que promoveu em 30/11 audiência pública com docentes, funcionários, sindicatos, alunos e a pró-reitora administrativa Maria Betânia Placucci Bari.
Depois de enumerar uma série de acordos descumpridos pela universidade, o vice-presidente do Sinpro, Fábio Zambon, informou ter sido decidido em assembleia que os docentes só voltarão ao trabalho após o recebimento dos atrasados. Já o advogado do Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar, Gustavo Amidani, informou que, após várias promessas não cumpridas, os funcionários não acreditam mais em diálogo e optaram pela via judicial. Ele explicou que, enquanto os professores costumam ter mais de um emprego, isso não acontece com os trabalhadores da área administrativa, o que torna sua situação insustentável.
Entre as mais graves denúncias levadas pelos universitários está a negativa de expedição do histórico acadêmico, que impossibilita a transferência para outras faculdades. Eles também se mostraram indignados em ter de continuar pagando as mensalidades mesmo ser haver aulas, sob pena de terem seus nomes inscritos nos órgãos de proteção ao crédito.
Durante a audiência, eles afirmaram não acreditar mais em qualquer promessa da pró-reitora. Diante da gravidade da situação, Giannazi se comprometeu a acionar os órgãos governamentais aptos a intervir na Unisant'Anna, como MEC, Conselho Nacional de Educação, MPE, MPF e as comissões de Educação da Assembleia, da Câmara e do Senado. Como a entidade recebe recursos federais por meio do Fies e do Prouni, também será acionado o Tribunal de Contas da União.
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