Projeto de Lei sugere criação de campanha para conscientizar sobre o consumo de remédios


18/12/2017 15:35 | Da Redação - Foto: José Antonio Teixeira

Compartilhar:

Plenário Juscelino Kubitschek<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2017/fg215426.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O uso contínuo ou indevido de opioides pode resultar em dependência física e química. Essas substâncias tratam dores que vão de moderadas a severas, agudas ou crônicas. Para alertar a população dos riscos de usar esses medicamentos sem prescrição médica foi aprovada na Assembleia Legislativa de São Paulo uma proposta que institui uma campanha estadual de conscientização sobre o consumo desses remédios.

O Projeto de Lei 984/2017 é de autoria da deputada Marta Costa (PSD). Ela explicou que a utilização de medicamentos analgésicos sem a devida orientação ou prescrição médica é uma grande preocupação. "Opioides são drogas que atuam no sistema nervoso central para aliviar a dor, e seu uso indevido e contínuo pode levar à dependência física e psíquica. Essas drogas são vendidas em cápsulas ou em forma líquida, e no Brasil não é raro encontrar alguém que use o remédio que o irmão ou vizinho indicou", declarou.

A proposta prevê que a campanha ocorra na primeira semana de abril, com a realização de palestras de esclarecimento para a população, propaganda em rádio e TV, distribuição de folhetos informativos e explicativos na Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON) e na rede pública de ensino e de saúde.

De acordo com o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) as drogas opiáceas podem ser dividas em opiáceos naturais, como a morfina, ou semissintéticas, quando há modificação química das substâncias naturais, como a heroína. Já os opioides são drogas totalmente sintéticas, mas todos eles causam um efeito analgésico e hipnótico, ou seja, tiram a dor e produzem sono.

Para entrar em vigor, a proposta precisa ser sancionada pelo Governo do Estado de São Paulo.

alesp