Opinião: Prevenir e vencer a febre amarela


07/02/2018 11:56 | Da assessoria da deputada Célia Leão

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Nos últimos meses temos acompanhado pelos noticiários a evolução do problema da febre amarela em todo o Brasil. Por se tratar de uma doença infecciosa da maior gravidade, é preciso a atenção de todos, principalmente quando a prevenção é o nosso melhor remédio contra essa doença, que pode até matar.

No dia 25/1 o governo paulista deu início ao mutirão contra a febre amarela com o objetivo de vacinar imediatamente 8 milhões de pessoas, principalmente aquelas que frequentam as ou vivem nas chamadas áreas de risco, que são as zonas e regiões de matas. Em alguns meses, de acordo com o governo, toda a população do Estado de São Paulo deverá estar imunizada contra a doença.

Para essa grande campanha estão sendo usadas as doses fracionadas da vacina, que possuem o mesmo efeito de imunização da dose padrão. A diferença é que a dose padrão é para a vida inteira e a dose fracionada tem duração de pelo menos 8 anos. O governo optou por esse sistema para que seja possível ampliar a cobertura com as vacinas disponíveis.

Os especialistas informam que as contaminações vêm acontecendo pelo ciclo silvestre, em áreas florestais, quando a pessoa é picada por um mosquito infectado e desenvolve a doença. E que é imprescindível estar alerta para os sintomas: febre alta, calafrios, cansaço, dores de cabeça e dor muscular. Se apresentar estes sinais a pessoa precisa buscar ajuda imediatamente.

Todavia, antes de tomar a vacina é necessário consultar o médico para saber se não faz parte de grupos de riscos, como crianças, idosos, pessoas em fase de tratamento de outras doenças, cardíacos e alérgicos, entre outros casos.

A prevenção, por meio da vacina e do uso de proteção contra as picadas do mosquito, são hoje as melhores "armas" contra a febre amarela à nossa disposição. Juntos venceremos mais essa grande batalha, em São Paulo e no Brasil.

Célia Leão é deputada pelo PSDB

alesp