Proposta de reposição de 31,4% para o funcionalismo estadual


20/02/2018 11:29 | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (ao centro)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-02-2018/fg217441.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Alesp recebeu do Poder Executivo, no dia 1º/2, o Projeto de Lei Complementar 1/2018, que prevê "reajuste" salarial de 3,5% para o funcionalismo em geral, de 4% para os agentes de segurança pública e de 7% para o magistério. Para o deputado Carlos Giannazi, os índices representam "um atentado à dignidade dos servidores paulistas", que estão há mais de quatro anos com os salários congelados.

Segundo ele, o próprio termo "reajuste" é usado de forma enganosa, pois implicaria revisão da dívida histórica com os servidores. O deputado explicou que "mesmo como reposição das perdas inflacionárias, os índices propostos não cobrem minimamente o achatamento salarial suportado durante todos esses anos". Por isso, assim que o governador enviou o PLC à Alesp, Giannazi protocolou emendas para que a reposição seja de 31,4% para todas as categorias, com base na inflação oficial do período apurada pelo INPC/IBGE.

Para o parlamentar, o Quadro de Apoio Escolar vem sendo especialmente massacrado pelo governo tucano. Com um salário-base de apenas R$ 971,78, esses profissionais receberão míseros 3,5% de reajuste pela proposta do governo. Por isso, Giannazi defende a imediata regulamentação da Lei 1.144/2011, que trata da progressão funcional dessa carreira. "Sem os agentes de organização, as escolas não funcionam", alertou o deputado.

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