O reajuste salarial de 7% para os professores da rede estadual será estendido agora a diretores e supervisores de ensino. A medida foi anunciada no último dia 11/3 pelo governador Geraldo Alckmin, acolhendo proposta do deputado Edmir Chedid. A equiparação beneficiará cerca de 7 mil servidores, segundo números do Sindicato dos Supervisores de Ensino do Magistério Oficial do Estado de São Paulo (Apase), além de aposentados e pensionistas. Originalmente, as chamadas "funções de suporte pedagógico" receberiam aumento de apenas 3,5%. O reajuste será retroativo a 1º/2. Edmir Chedid havia protocolado uma emenda ao projeto de reajuste do funcionalismo contemplando diretores, supervisores e assistentes. Segundo o deputado, todos os ocupantes de cargos do quadro do magistério são professores e, por isso, devem ser tratados da mesma maneira. "Ao aplicar reajuste diferenciado a ocupantes de determinados cargos da carreira, há nítida ofensa ao princípio da legalidade, uma vez que contraria o Estatuto do Magistério, da proporcionalidade, já que implica o achatamento da carreira, e da isonomia, uma vez que tratam de maneiras diferentes servidores iguais", pontuou. A proposta de Edmir Chedid foi defendida pelo sindicato da categoria em reunião do Colégio de Líderes da Alesp no final de fevereiro.