Carlos Giannazi recebeu no último dia 7/3, uma comitiva de professoras do Centro de Educação Infantil João e Marieta, creche conveniada à prefeitura de São Paulo que presta atendimento a 350 crianças da região de Campo Limpo. Neste início de ano, as 20 educadoras da escola foram demitidas pela entidade mantenedora, que as substituiu por apenas 9 profissionais. Além de precarizar o serviço, a Associação Social Transformação não realizou o pagamento das verbas rescisórias. A Diretoria Regional de Ensino, mas até agora não tomou nenhuma providência. "É um absurdo que essas entidades recebam dinheiro público e não sejam fiscalizadas", afirmou o deputado, que citou outras irregularidades envolvendo esses convênios, desde a superlotação de salas até a contabilização de alunos fantasmas. Giannazi criticou o modelo adotado pelo município, que opta por parcerias em vez de investir na ampliação da rede. "Nas creches terceirizadas, as professoras são superexploradas, não têm estabilidade e plano de carreira e não recebem nem o piso nacional do magistério", alertou. Ele citou ainda a existência de creches sob controle de vereadores, deputados e partidos políticos, que vinculam a oferta de vagas a promessas de voto. O líder do PSOL se comprometeu a fazer gestões junto à Diretoria Regional de Ensino para que seja cobrado ao menos o cumprimento das obrigações trabalhistas. "Na minha opinião, essas professoras deveriam ser readmitidas imediatamente".