O deputado Carlos Giannazi entrou com representação no Ministério Público (MP), na última quarta-feira (14/3), pedindo a abertura de ação criminal contra o presidente da Câmara Municipal, vereador Milton Leite, e os comandos da Guarda Civil Metropolitana e da Polícia Militar, que agrediram professoras, professores e crianças que se manifestavam contra a aprovação da Sampaprev e do confisco salarial embutido no projeto. "Foi um ato covarde sem precedentes na história da luta dos servidores municipais, um verdadeiro massacre contra o magistério e todos os trabalhadores da educação", afirmou o parlamentar, que se dirigiu à Câmara assim que as primeiras notícias foram divulgadas. Lá chegando, encontrou parte dos manifestantes confinados nas galerias do plenário, impedidos de sair pelos policiais. "Tive de fazer uma intervenção junto à Câmara para que os professores pudessem usar o banheiro", afirmou Giannazi, que já havia sido vereador naquela Casa por dois mandatos. "Foram usadas bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha contra servidores municipais que exerciam seu direito de acompanhar e fiscalizar o trabalho dos vereadores. Nós exigimos que o MP faça uma rigorosa apuração desse ato criminoso e covarde para que os responsáveis sejam punidos com todo o rigor da lei", concluiu o deputado.