Emenda estende reajuste de 7% a agentes de organização escolar


21/03/2018 11:36 | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (ao centro)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2018/fg219365.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Depois de muita pressão de deputados e de entidades representativas do magistério durante a votação do PLC 1/2018 que concedeu ao funcionalismo ínfimo reajuste que sequer recompõe as perdas inflacionárias ocorridas nos últimos quatro anos, o único avanço em relação ao texto-base enviado pelo Poder Executivo foi o reconhecimento de que os diretores de escola e os supervisores de ensino teriam direito ao índice de 7%, tal qual os professores da Secretaria da Educação e do Centro Paula Souza. Os demais servidores tiveram "reajuste" de 3,5% ou 4% (policiais civis e militares).

Como nenhuma das emendas ao PLC 1/2018 foi acatada pela base do governo, a situação dos gestores da Educação está sendo tratada em um projeto de lei independente enviado pelo governador, o PLC 8/2018. E foi na apresentação de emenda a essa propositura que o deputado Carlos Giannazi encontrou uma nova frente para tentar impedir a injustiça contra um dos segmentos mais importantes da educação: o quadro de apoio.

"Os agentes de organização escolar não podem ficar de fora desse projeto. É ofensa à sua dignidade. Eles recebem um salário-base de apenas de R$ 971,00 e têm uma jornada de trabalho extremamente difícil", afirmou o líder do PSOL. E destacou ainda que a baixa remuneração tem provocado a evasão desses profissionais, o que vem prejudicando muito o funcionamento das escolas.

alesp