Câmara adia votação da Sampaprev


22/03/2018 11:52 | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (à esq.)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2018/fg219502.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A mobilização dos servidores municipais contra o projeto da Sampaprev está mostrando seus primeiros resultados. Nesta terça-feira, 20/3, em reunião do Colégio de Líderes da Câmara Municipal de São Paulo, o presidente Milton Leite desconvocou as sessões que teriam como objeto a votação do PL 621, numa clara demonstração de que a base do governo está dividida em relação a essa medida tão impopular.

No dia anterior, os servidores escolheram a zona sul da cidade para aplicar sua estratégia de resistência: deixar claro à população como cada vereador se posiciona em relação ao confisco salarial de até 19%. Uma das paradas foi na região de Capela do Socorro, reduto eleitoral de Milton Leite. "Estávamos na avenida Rio Bonito quando apareceu o Milton Leite com um grupo de capangas, ameaçando as professoras", contou Carlos Giannazi, que tem participado de todas as manifestações dos servidores. "Ele não queria ter seu nome vinculado a esse golpe do prefeito Doria e chegou até a me ameaçar", relatou o deputado.

Giannazi não se intimidou. Prosseguiu com as manifestações e fez questão de dar ainda mais visibilidade ao nome de Milton Leite no dia seguinte, citando-o na tribuna da Assembleia, com transmissão ao vivo pela TV Alesp. Na semana anterior, o líder do PSOL já havia apresentado representação ao Ministério Público pedindo a instauração de ação criminal contra o presidente da Câmara, que usou a PM e a GCM para agredir os manifestantes.

alesp