Audiência pública discute combate à contaminação por benzeno


12/04/2018 18:30 | Leonardo Battani - Fotos: José Antonio Teixeira

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Imagem ilustrativa (fonte: www.portalfresp.org.br)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2018/fg221033.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> José Luiz de Góis, Luís Arraes, Marcos Martins e Simone Alves dos Santos <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2018/fg220987.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> José Luiz de Góis, Luís Arraes e Marcos Martins<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2018/fg220988.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Simone Alves dos Santos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2018/fg220989.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> José Luiz de Góis<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2018/fg220990.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Público presente <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2018/fg220991.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A contaminação das cidades pelo benzeno continua em pauta na Assembleia. Na última quinta-feira (12/4), um encontro retomou a discussão após aprovação de lei estadual que proíbe os postos de combustíveis de todo o Estado de abastecer os veículos além do limite da bomba.

Um dos componentes da ga­solina, o benzeno é classificado como cancerígeno. A contaminação ambiental ocorre por evaporação a partir do combustível, durante o abastecimento dos carros em postos de gasolina. Os frentistas são os principais afetados. A curto prazo, a substância provoca tonturas, náuseas e vômitos; a longo prazo pode haver prejuízo à fertilidade, incidência de câncer e prejuízo à medula óssea, entre outros.

A Lei 16.656/2018, de autoria do deputado Marcos Martins, foi promulgada no início do ano, depois de derrubado o veto do então governador Geraldo Alckmin.

Martins acredita na neces­sidade de uma campanha de cons­cien­­tização: "Toda lei precisa ser conhecida pela população. Pre­tendemos fazer isso com a ajuda dos frentistas".

O presidente do Conselho Inter­sindical de Saúde e Seguridade Social de Osasco e Região (Cisssor) José Elias de Góis também acredita na educação para contornar o problema. Além disso, sugere que os postos de gasolina sejam construídos longe de hospitais e escolas, garantindo segurança a pacientes e jovens. "Estão instalando um posto perto de casa e penso em me mudar", comentou.

A coordenadora de Saúde do Trabalhador, da Secretaria Estadual da Saúde, Simone Alves dos Santos divulgou a situação dos postos de gasolina em todo o Estado: dos 9.038 pontos de atendimento, 4.137 estão contaminados. Dentre as 645 cidades de São Paulo, 417 sofrem com o contágio.

Para o presidente da Federação dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Fepospetro), Luiz Arraes, a lei afeta outras instâncias. "Além de proteger os trabalhadores, cuida também do meio ambiente e até mesmo de peças do automóvel, como o filtro", explicou.

Além da Fepospetro e do Cisssor, audiência teve o apo­­io da Federação Nacional dos Em­pregados em Posto de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Fenepospetro), do Sindi­cato dos Trabalhadores em Postos de Serviços e de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Sinpospetro) de Osasco e região, da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea) e da Associação Brasileira dos Expostos e Intoxicados por Mercúrio Metálico (Aeimm).

alesp