A Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga as Organizações Sociais de Saúde (CPI das OSS) reuniu-se nesta quinta-feira (3/5) para ouvir a coordenadora de Gestão de Contratos de Serviços de Saúde, Eliana Radesca de Carvalho, que esclareceu aos deputados assuntos relacionados à verificação de contratos e ao funcionamento das OSS. A coordenadoria é a instância responsável pelas atividades relacionadas à contratação de serviços de saúde no âmbito da Secretaria Estadual da Saúde. Segundo o o deputado José Américo (PT), a secretaria não pode se furtar ao papel de fiscalizar, pois tem meios até melhores e mais completos do que o próprio TCE para fazer a fiscalização. "Por exemplo, os insumos que são comprados. Os preços praticados nessa compra são corretos? Os salários das pessoas são corretos? Estão alinhados com o mercado, ou não estão? Cumprem o teto salarial?", questionou. A comissão ainda aprovou pedidos de informações para a Secretaria da Saúde referentes às finanças e ao atendimento em três instituições: o Hospital de Francisco Morato, o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Mauá e o Hospital Estadual Mário Covas. Estiveram presentes o presidente da CPI, deputado Edmir Chedid (DEM), os deputados Barros Munhoz (PSB), Carlão Pignatari, Cássio Navarro e Marco Vinholi (os três do PSDB), Carlos Neder (PT), Cezinha de Madureira (PSD), Davi Zaia (PPS) e Wellington Moura (PRB). A CPI das OSS foi instaurada para apurar supostas irregularidades nos contratos realizados entre Organizações Sociais de Saúde com prefeituras e o governo federal.