Relatório de CPI aponta indícios de crimes contra animais


10/05/2018 11:00 | Da assessoria do deputado Feliciano Filho

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Feliciano Filho<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2018/fg222888.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A CPI de Maus-Tratos Contra Animais, presidida pelo deputado Feliciano Filho, encerrou os trabalhos em 9/5, com entrega de relatório a ser encaminhado às autoridades competentes. Improbidade administrativa, uso indevido de verba pública e desrespeito à Constituição do Estado são alguns dos apontamentos da CPI, que teve no total 10 reuniões, algumas lotadas de ativistas. O objetivo é suscitar investigação a respeito do uso de animais no ensino, da caça ao javali e do embarque de bois vivos no Porto de São Sebastião.

Foram ouvidas as três universidades esta­duais, USP, Unicamp e Unesp, que se opuseram ao PL 706/2012 ou Lei Anticobaias no ensino, de autoria de Feliciano Filho. As instituições mencionaram procedimentos que ainda são feitos com cobaias em cursos de graduação, mas que já possuem métodos substitutivos.

A caça ao javali-europeu, considerada espécie invasora, foi liberada pelo Ibama, incentivando a criação de grupos de caça munidos de arma de fogo e matilhas de cães que rasgam os javalis ainda vivos. A Polícia Militar Ambiental descumpre a Lei de Crimes Ambientais e a Constituição do Estado.

A viagem de cerca de 20 dias de navio é precedida de sofrimento pelas estradas, com o transporte chamado de "boi em pé" em caminhões, e culmina em abate em países do oriente médio. Os danos ambientais somam-se à crueldade.

alesp