Carlos Giannazi participou, no dia 19/5, de assembleia dos professores da rede particular de ensino realizada na sede do Sinpro-SP. A reunião traçou estratégias de mobilização contra os ataques do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino (Sieeesp) e da Abepar, associação que reúne algumas escolas de elite. Segundo o deputado, os donos de escolas estão se utilizando da reforma trabalhista e da Lei da Terceirização para precarizar os contratos de trabalho, retirando conquistas estabelecidas há mais de 20 anos e consolidadas em convenção coletiva. Estão sob ameaça direitos como recesso, férias ininterruptas de 30 dias, garantia semestral de salários e bolsa de estudo para os filhos. Giannazi afirmou ainda que o sindicato patronal tem se mostrado intransigente. Na audiência de conciliação realizada em 17/5, no Tribunal Regional do Trabalho, o Sieeesp não fez concessões e permaneceu firme em sua posição de não respeitar a convenção coletiva que vinha regulando satisfatoriamente as relações entre 7 mil escolas e 120 mil professores. "É importante que a população saiba que os prejudicados, além dos professores, serão os alunos das escolas particulares, porque é evidente que esse processo de precarização levará à queda na qualidade do ensino", explicou o parlamentar.