Negociação entre professores e escolas privadas mantém direitos trabalhistas


04/06/2018 11:29 | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (à dir.)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2018/fg224049.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O deputado Carlos Giannazi participou, em 29/5 da assembleia no Sindicato dos Professores da Rede Particular de São Paulo (Sinpro/SP), que reuniu mais de 3 mil profissionais em frente à sede da entidade, na rua Borges Lagoa. A categoria decidiu aceitar a proposta que será levada à entidade patronal (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino - Sieeesp) e que mantém por um ano todos os direitos atuais e estabelece reajuste de 3% e participação nos lucros de 15%.

Contando com o apoio da comunidade, dos alunos e dos pais, os professores decidiram manter a greve até a formalização do acordo em nova convenção coletiva. Caso isso não aconteça, poderá ser iniciada uma paralisação.

"Mal foi aprovada a reforma trabalhista de Temer, os donos de escola já quiseram prejudicar os professores para aumentar seus lucros. O que eles não esperavam é que houvesse a resistência e luta. Além disso, a opinião pública ficou do lado do magistério. Isso porque quando se ataca o direito do professor, automaticamente se ataca o aluno, porque há prejuízo na qualidade de ensino", explicou o líder do PSOL.

Na semana anterior, Giannazi orga­nizou audiência pública na Alesp com representantes da categoria, e também conseguiu aprovar a convocação do presidente do Sieeesp, Benjamin Ribeiro, para explicar os ataques aos direitos dos professores à Comissão de Educação.

alesp