Inquérito civil vai apurar atuação do Departamento de Perícias Médicas


08/06/2018 11:34 | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (ao centro)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2018/fg224342.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Atendendo a representações de Carlos Giannazi, o Ministério Público Estadual instaurou inquérito Civil para investigar as denúncias sobre o assédio que o Departamento de Perícias Médicas tem praticado contra os professores readaptados da rede estadual de ensino.

Vinculado à Secretaria de Gestão Pública, o órgão está desconsiderando os laudos médicos já emitidos e convocando os professores readaptados para que se submetam a novas perícias, inclusive aqueles professores que já obtiveram laudo defini­tivo atestando incapacidade permanente.

Giannazi explica que um professor reada­ptado é aquele que adoeceu em serviço e que não tem mais condições de lecionar em sala de aula. Apesar disso, esse profissional continua na escola, onde desenvolve outro tipo de atividade pedagógica que seja compatível com o laudo apresentado pela perícia médica. "Acontece que o Estado, para não ter de contratar novos docentes, está querendo que os professores readaptados voltem para a sala de aula mesmo sem ter as condições para isso".

"Essa política iniciada por Alckmin e mantida por Márcio França é uma desuma­nidade, um verdadeiro ataque à dignidade, à saúde e à vida das professoras e professores, ainda mais quando se tem em vista que a maior parte das doenças foram adquiridas por causa das péssimas condições de trabalho na rede estadual", disse o deputado.

alesp