Audiência defende criação de centros de referência para síndrome pós-pólio


15/06/2018 15:57 | Da Redação

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Carlos Giannazi (ao microfone)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2018/fg224803.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Assembleia Legislativa foi palco, no sábado (9/6), de audiência pública em defesa da derrubada do veto ao Projeto de Lei 660/2014, que prevê a criação de Centros de Referência de Diagnóstico e Tratamento de Pessoas com Síndrome Pós-Pólio e Doenças Neuromusculares. Segundo o deputado Carlos Giannazi (PSOL), o PL foi uma construção coletiva de pacientes, familiares e profissionais da saúde que atuam nessa área. Seu objetivo é descentralizar os atendimentos prestados na capital do Estado, assegurando a oferta de tratamento adequado mais próximo às residências dos usuários.

Para a militante Andréa Silva, iniciativas como o PL 660 não beneficiam apenas um segmento da população. Ao contrário, representam a construção de uma sociedade acolhedora, capaz de garantir a inclusão de todas as pessoas nas diversas fases da vida.

Já Maria Izabel Verdura destacou a dificuldade que existe no diagnóstico da síndrome pós-pólio, que se dá por exclusão. Ela explicou que há muitos casos de pessoas que foram infectadas pelo poliovírus sem a ocorrência de sequelas, que só começaram a aparecer décadas mais tarde, com o enfraquecimento muscular de membros, fadiga severa e dores nos músculos e juntas.

Célia Corrêa lembrou ainda que a Rede de Reabilitação Lucy Montoro não atende a esse público específico, já que não se trata de lesão medular, e sim de doença neurológica. Para conseguir a derrubada do veto, ela afirmou que o grupo está disposto a repetir a mobilização que levou à aprovação do PL. "Nós batemos de porta em porta, de gabinete em gabinete, e todos os deputados abraçaram a nossa causa".

Com a colaboração da assessoria do deputado Carlos Giannazi

alesp