Embarque de animais vivos: o estado perde dinheiro, empregos e pratica maus-tratos


26/06/2018 11:11 | Da assessoria do deputado Feliciano Filho

Compartilhar:


Desde 1996, com o advento da Lei Kandir, produtos e serviços destinados à exportação são isentos do ICMS, ou seja, não pagam impostos ao estado. A proposta era estimular as exportações e realmente o fez " ficou mais barato vender algo pra fora do que para o mercado interno. Nos anos 2000, esse estímulo chegou à exportação de bois vivos, o que, já naquela época, gerou revolta do setor interno de carnes, que temia ficar sem insumos derivados do boi " além de perder empregos ligados ao abate.

"Em suma, além de extremamente cruel e insensível, o embarque de animais vivos para exportação ainda prejudica o estado de SP e o povo paulista, que vê seu dinheiro indo embora para a Turquia e outros países, além de ter de pagar mais caro por produtos aqui," afirma o deputado Feliciano Filho, autor do Projeto de Lei 31/2018, que prevê a proibição dessa prática no estado.

Feliciano Filho afirma que, como parlamentar estadual, ele fez um juramento de trabalhar pelo bem do estado, dos paulistas e do meio-ambiente de São Paulo. "O embarque de animais vivos faz mal a todos eles. Tira dinheiro, emprego e insumos do estado; gera custo e angústia à população; e dor e sofrimento aos animaizinhos que são forçados a enfrentar esse calvário. É um comércio sem sentido, que só beneficia meia dúzia de produtores".

O PL 31/2018, chamado de PL dos Bois, tem votação prevista na Assembleia Legislativa do Estado de SP nesta terça (26/6), a partir das 16h30.

alesp