Neste dia 18 de julho é celebrado mundialmente o centenário de Nelson Mandela, uma das mais importantes figuras mundiais do século 20. Há 26 anos, a Alesp recebeu o líder sul-africano, que realizava sua primeira viagem ao Brasil. Hoje, após cem anos do seu nascimento, a África do Sul presta homenagem a este ícone da luta contra o regime do Apartheid com uma marcha simbólica liderada por sua viúva, Graça Machel. Em 2 de agosto de 1991, o plenário Juscelino Kubistchek recebeu Nelson Mandela para uma homenagem. Ele havia sido libertado um ano antes, depois de permanecer preso acusado de atentar contra o regime racista da África do Sul. Mandela realizava sua primeira viagem ao Brasil, e chegou ao Palácio 9 de Julho acompanhado da esposa, Winnie, e da comitiva composta por sete pessoas. À época, o presidente da Alesp era o deputado Carlos Apolinário, que convidou Mandela para assumir a presidência da sessão. Ele afirmou que estava vivendo algo único. "Essa honra nunca me havia sido concedida nos quarenta países que visitei desde a libertação. Essa é uma indicação da profundidade do apoio que o povo de São Paulo tem dado à nossa causa, à nossa luta. A Assembleia Legislativa é a mais alta autoridade legal no País, e a concessão da posição simbólica de presidente desse órgão é, sem dúvida, uma fonte de força para o povo que luta na África do Sul", declarou. Mandela era advogado, ativista político e ficou 27 anos na prisão por consequência de sua luta política. Em 1990 foi libertado e em 1994 tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul. Ele morreu no dia 5 de dezembro de 2013, aos 95 anos. Entre outras distinções, recebeu em 1993, recebeu o Prêmio Nobel da Paz.