A Comissão de Saúde da Alesp abriu os trabalhos de 2019 nesta terça-feira (5/2), no plenário Tiradentes, e ouviu profissionais relacionados ao Conjunto Hospitalar do Mandaqui, na capital. O diretor técnico de Saúde do Hospital, Marcelo Barletta Soares Viterbo, apresentou um balanço de seus trabalhos, relatou em que áreas foram investidos os recursos repassados pelo governo do estado e detalhou os problemas que o hospital vem enfrentando. Os parlamentares também ouviram o ex-presidente do extinto Conselho Gestor do hospital, Mauro Antônio Nunes Cabral. Ele afirmou que, em 2018, o Mandaqui teve repasses determinados por meio de emendas parlamentares " foram R$ 7,8 milhões da então senadora Marta Suplicy (MDB) e R$ 200 mil do deputado Pedro Kaká (PODE). "Os recursos não chegaram à instituição, o que teria prejudicado os serviços prestados", declarou. O presidente da comissão, deputado Edmir Chedid (DEM), informou que o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann Ferreira, foi convocado para comparecer à comissão no próximo dia 19/2 " em que a questão poderá ser aprofundada. Roberto Carlos Loscher, diretor técnico do hospital, foi convocado mas não compareceu à reunião. Os deputados ainda foram favoráveis à promoção de campanhas relacionadas a distúrbios da audição. Os projetos de lei 397/2018 e 399/2018 são de autoria do deputado Gil Lancaster (PSB). Na reunião, em parte presidida pelo deputado Marcos Martins (PT), também estiveram presentes os deputados Analice Fernandes, Carlão Pignatari, Celino Cardoso, Hélio Nishimoto e Roberto Massafera (todos do PSDB), Carlos Neder e Marcos Martins (ambos do PT), Doutor Ulysses (PV) e Itamar Borges (MDB).