Propor políticas públicas para pessoas com transtorno do espectro autista " TEA de forma que haja novos caminhos que atendam às necessidades de quem tem a dificuldade. Este foi o objetivo de um encontro realizado no Auditório Paulo Kobayashi na última sexta-feira (3/5) que reuniu autoridades, especialistas, mães e responsáveis para apresentarem tópicos fundamentais nas questões clínicas e terapêuticas de quem possui o transtorno. "Quero trazer para a Casa o direito de poder ajudar pais e crianças a conhecerem seus direitos e saber a quem recorrer", explicou a deputada Valéria Bolsonaro (PSL), que promoveu o debate. TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por modelos limitados de comportamentos, déficits na comunicação e interação social, falta de flexibilidade para alterações de rotina, problemas na percepção sensorial do ambiente e dificuldades para compartilhar emoções. A parlamentar enfatizou que as políticas a serem desenvolvidas terão como recursos a adaptação de escolas, capacitação de funcionários públicos e recursos do governo para essas famílias. "Todo esse amparo é necessário no nosso país", concluiu. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma a cada 160 crianças tem o TEA. O transtorno engloba condições marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico, e dificuldades no relacionamento social. Patrícia Lucchesi psicóloga e mãe de autista, explicou as transições, adaptações, dificuldades e evoluções da deficiência na fase adulta. "Minha preocupação é sobre como será a vida do meu filho quando eu não estiver mais presente. O que precisamos é de mais assistência e centro de tratamentos", concluiu. O evento ainda contou com a participação da deputada Janaina Paschoal (PSL). "É muito importante essa iniciativa porque o autismo ainda é uma síndrome coberta de mistérios", disse. Além dos citados esteve presente o deputado Federal Agente Peternelli e Rafael Guedes, coordenador da Defensoria Pública Geral da Alesp.