O auditório Paulo Kobayashi foi palco de um encontro para discutir o direito à liberdade de expressão dos estudantes e servidores da Educação da rede pública estadual. Realizada na quinta-feira (16/5), a audiência pública contou com a presença de profissionais da educação, além de estudantes da rede pública e representantes de movimentos estudantis do estado. A ideia do debate, segundo a deputada Professora Bebel (PT), é de se colocar como um contraponto ao projeto "escola sem partido", que tramita em âmbito nacional. "Quando nós formamos nossos estudantes, esperamos que eles sejam preparados para o mundo. A escola sem partido é farsa, deixa o professor na defensiva e cerceia a liberdade de pensamento de professores e alunos", declarou a deputada que conduziu os trabalhos da audiência. O presidente do Instituto Brasileiro de Sociologia Aplicada (IBSA), Cesar Callegari, comentou a proposta: "veio em boa hora, para que possamos desenvolver o debate dentro da Casa de Leis de São Paulo. A iniciativa de trazer os textos constitucionais que defendem a educação e a liberdade de cátedra é oportuna". Favorável à pauta da escola sem partido, o deputado Douglas Garcia (PSL) defendeu a ideia argumentando que a liberdade de cátedra é assegurada. "O projeto da escola sem partido defende a pluralidade de ideias, pois parte do princípio que o estudante não pode ser vinculado a determinada ideologia em detrimento da sua liberdade de pensamento", comentou. Segundo ele, a liberdade de expressão não pode ser confundida com liberdade cátedra. Além da Professora Bebel e de Cesar Callegari, Fátima Aparecida Antonio, membro do Conselho Municipal de Educação de São Paulo, também fez parte da Mesa do evento. Cesar Callegari, Professora Bebel e Fátima Aparecida Antonio