Intervenção urbana é tema de palestra do ILP


22/05/2019 14:22 | Evento | Karina Freitas - Foto: José Antonio Teixeira

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Público presente<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2019/fg234515.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Laura Sobral<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2019/fg234516.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Vinicius Schurgelies, Marina Helou e Laura Sobral<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2019/fg234517.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A participação do cidadão na construção e ocupação dos espaços públicos foi tema de palestra realizada na sala de conferência do Instituto do Legislativo Paulista (ILP). A palestra foi ministrada pela arquiteta Laura Sobral, estudiosa e autora de intervenções urbanas desde 2007. Recentemente ela concluiu um trabalho de pesquisa em Berlim, que analisou a intervenção envolvendo os moradores e o Poder Público em três cidades, entre elas Madrid, na Espanha.

A pesquisa durou dois anos e Laura defendeu que os estudos na Europa sejam implementados no Brasil, na maior cidade do país. A arquiteta vê com bons olhos o interesse de alguns setores da sociedade no tema, mas para o projeto se concretizar, é preciso, acima de tudo, vontade política, segundo ela. "O gestor público muitas vezes reconhece que o cidadão está contribuindo para gestão de um espaço, mas muitas vezes não tem os mecanismos possíveis para colaborar com ele, mostrando que o Poder Público pode avançar e contribuir até certo ponto e também o que o grupo de cidadãos pode fazer nesse sentido sem ter nenhuma contrapartida".

A palestrante considera a dificuldade de se obter uma lei de gestão mais participativa, embora esta seja necessária. "Não estou falando como se fosse algo simples, pois temos vários obstáculos internos, mas acho que não são intransponíveis. Sou otimista", disse.


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