Reforma da Previdência para mulheres foi tema de audiência pública


28/05/2019 12:06 | Reunião | July Stanzioni - Fotos: Carol Jacob

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Patricia Pelatieri, Juvandia Moreira Leite e Juliana Cardoso<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2019/fg234799.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Eleonora Menicucci e Alexandre Padilha<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2019/fg234800.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Alexandre Padilha<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2019/fg234801.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Alexandre Padilha e Paula Aparecida<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2019/fg234802.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Patricia Pelatieri e Juvandia Moreira Leite<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2019/fg234803.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Patricia Pelatieri e Juvandia Moreira Leite<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2019/fg234804.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Patricia Pelatieri, Juvandia Moreira Leite, Eleonora Menicucci, Alexandre Padilha e Paula Aparecida<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2019/fg234805.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Público presente<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2019/fg234806.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Com apoio da deputada Professora Bebel (PT), aconteceu no auditório Teotônio Vilela, na Assembleia paulista audiência pública com o tema "O impacto da Reforma da Previdência para as Mulheres". A mesa foi coordenada pelo deputado federal Alexandre Padilha, representando a Subcomissão de Mulher e Seguridade da Comissão de Seguridade Social da Câmara dos Deputados, que promoveu o evento.

Dezenas de mulheres estiveram presentes ao encontro para discutir os impactos da reforma em suas vidas. Para a jornalista Nadia Garcia, de 23 anos, uma incerteza que é preciso ser discutida com outras mulheres. "A gente teme se aposentar mais tarde, a gente teme também pela nossa saúde, teme pela economia do Brasil que vai parar de girar da forma que está girando. Várias áreas que serão afetadas com um único projeto, fazendo com que o país caminhe para o regresso", lamentou.

A proposta da Reforma da Previdência foi enviada pelo presidente Bolsonaro à Câmara dos Deputados, em Brasília há pouco mais de três meses. Uma comissão de seguridade social discutirá os pontos da reforma, entre eles, justamente a situação das mulheres.

O deputado federal Alexandre Padilha faz parte dessa comissão e coordenou o encontro na Alesp. "Muitas mulheres trabalharam durante quarenta anos, desde o início como empregada doméstica, por exemplo, ou então babá desde os seus 13, 14 anos e agora chegam ao 50, 55 anos, estão no momento de se aposentar e não podem se aposentar mais. Terão de trabalhar até os 62 anos de idade e comprovar anos de contribuição para conseguirem ter o valor integral da aposentadoria", analisou o parlamentar.

Hoje, pelo texto proposto na Reforma da Previdência, a idade mínima da aposentadoria para as mulheres no Brasil passaria de 60 para 62 anos, com 20 anos de contribuição. O que também impactaria na situação das mulheres do campo. A idade mínima hoje para elas se aposentarem é de 55 anos com 15 de contribuição, passando o novo texto, a idade iria para 60 anos com 20 de contribuição.

"O centro da proposta do Bolsonaro é a criação do regime de capitalização, que obriga as mulheres a poupar em um banco privado para ter a aposentadoria, aí é que elas não conseguirão se aposentar mesmo. O histórico é que a grande maioria das mulheres brasileiras não consegue ter recursos próprios para poupar nada, não conseguem fazer nenhum tipo de poupança. E mesmo a poupança que fizerem não será suficiente para garantia de um benefício", finalizou.


alesp