A guerra no Oriente Médio já dura décadas. A Comunidade Internacional já denunciou Israel por apartheid e genocídio. Hoje, as Organizações das Nações Unidas (ONU) já admitem a Palestina como seu membro, porém membro observador, devido ao veto dos EUA. Um ato solene em prol da Palestina, realizado na quarta-feira (11/12), na Assembleia Legislativa, contou com representantes da comunidade que vive na capital paulista e representantes do governo da região em conflito, além de 29 entidades envolvidas e solidárias à causa. A deputada Beth Sahão (PT) disse que o encontro poderá resultar em apelos a órgãos internacionais como a ONU. "Daqui pode sair uma carta de recomendação para a ONU visando uma vistoria sobre violação de direitos humanos que possa estar sendo imposta pelos judeus, uma vez que a Palestina é uma colônia, uma aldeia com mais de 6 milhões de pessoas". Para o ex-deputado Jamil Murad, assuntos como este merecem debate na Assembleia paulista. "Este ato solene vem em boa hora pois, seja no Congresso Nacional, nas assembleias legislativas ou em câmaras municipais, a sociedade civil precisa tomar uma posição, cobrando do governo brasileiro que não seja faccioso e cruel com a população palestina". O embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahin Alzeben, acredita que encontros como este na Alesp fortalecem as relações entre os países para que ajudem a ampliar os debates sobre a paz na região. "É a voz do povo brasileiro, que apreciamos muito. O sentimento mais nobre do ser humano é a solidariedade com o próximo. Apreciamos e agradecemos essa iniciativa. O povo brasileiro sempre nos ajudou e o Brasil sempre estará ao lado da justiça", finalizou. Desde 1947, israelenses e palestinos reivindicam seu próprio espaço de soberania.