ONG Fala Mulher comemora 16 anos e ouve depoimentos de mulheres acolhidas






Incentivar a autonomia financeira de mulheres vítimas de violência é um dos principais objetivos da ONG Fala Mulher. A associação foi fundada em 2004 pela psicóloga canadense Suzanne Marie Mailloux, ela própria vítima de violência doméstica.
Em comemoração aos 16 anos da entidade, foi realizado um evento na manhã desta quinta-feira (20/2) na Assembleia Legislativa com a presença de diversas mulheres atendidas pela ONG.
Entre elas, estava Cris Silva. Junto com seu filho, em 2010, Cris estava prestes a se tornar moradora de rua quando foi acolhida pelo Fala Mulher. "Tive todo um acolhimento com psicólogos, terapeutas e assistente social. Quando entrei na associação, estava desempregada, não podia pagar mais nenhum aluguel. Eles conseguiram uma recolocação no mercado de trabalho, fui trabalhar no Fórum João Mendes, numa vaga de serviços gerais. Assim eu não fui morar na rua", lembrou Cris Silva.
Nesses 16 anos, o Fala Mulher atendeu mais de 25 mil mulheres vítimas de violência e acolheu mais de 800 pessoas em abrigos sigilosos. "Temos dois centros de defesa e convivência da mulher, onde ela recebe os primeiros atendimentos por parte de assistente social, advogado, psicólogo. Lá também é um lugar de formação profissional. Temos oficinas de costura, de tear, de bijuteria. Recebemos bastante ajuda do Sebrae e de outros parceiros para que essas mulheres se tornem empreendedoras", esclareceu Edwiges Lúcia Horváth, presidente da Associação Fala Mulher.
Dependência econômica e violência doméstica
Edwiges destaca que a dependência econômica é um dos fatores pelos quais as mulheres se sujeitam à violência doméstica. Por isso, a ONG incentiva as mulheres a se tornarem empreendedoras.
Além desses centros de convivência, a ONG possui duas casas-abrigo sigilosas, para acolher mulheres e seus filhos em risco eminente de morte. "Essas casas têm 20 vagas para mulheres que ficam até poderem trabalhar e sair de lá com a possibilidade de se tornarem chefes de família", comenta Edwiges Horváth.
O evento foi iniciativa da deputada Dra. Damaris Moura (PSDB), que discorreu sobre o tema da violência doméstica: "É a mais desafiadora. É uma violência silenciosa. Normalmente as vítimas são os mais vulneráveis, aqueles que perderam a condição de reagir ou que têm, por natureza, menor condição de reagir " mulheres, crianças e idosos".
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