Encontro propõe ações policiais menos violentas


13/03/2020 09:33 | Evento | Arthur Souza - Foto : Sergio Galdino

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Público presente<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2020/fg247795.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Jesus dos Santos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2020/fg247796.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Público presente <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2020/fg247797.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Mesa do evento <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2020/fg247798.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Bancada Ativista do PSOL realizou na quinta-feira (12/3) um debate sobre abordagens policiais violentas que impactam a população negra e periférica. O evento reuniu membros de movimentos ativistas no Plenário Dom Pedro I na Assembleia Legislativa.

O encontro busca chamar a atenção da população para ações policiais que desrespeitem a integridade do cidadão. Jesus dos Santos, membro da Bancada, mediou a conversa entre os participantes e explicou que os problemas das abordagens em favelas e comunidades são reflexo de um histórico racista. "A experiência que nós temos é de uma polícia repressora, que não garante a vida e dignidade de pessoas negras e periféricas", acrescentou. Segundo relatório anual da Ouvidoria da Polícia de São Paulo, em 2019 quatrocentas e trinta e duas pessoas morreram em abordagens policiais.

A diretora estadual do movimento União de Negros pela Igualdade, Rosa Anacleto, reforça a necessidade de participar de debates como este. "A cor da nossa pele não deveria determinar como a polícia nos trata. Pessoas negras e não negras precisam se engajar na luta pela igualdade racial", manifestou Rosa. De acordo com dados do Atlas da Violência, aproximadamente 22 mil jovens negros (entre 15 e 25 anos) morreram de forma violenta no Brasil em 2016.

O policial civil Alexandre Felix participou da conversa e reforçou o papel das forças de segurança de preservar os direitos humanos e zelar pelo cidadão. "Toda abordagem que limite o direito de vida de uma pessoa é abusiva", criticou.

alesp