Audiência debate questões sobre perdas gestacionais e neonatais


13/03/2020 15:18 | Reunião | Barbara Moreira - Foto: Carol Jacob

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Paulo Fiorilo e Celeste Leite<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2020/fg247816.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Tatiana Machado e Perla Frangioti<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2020/fg247817.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Paulo Fiorilo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2020/fg247818.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Celeste Leite e Alexandre Padilha<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2020/fg247819.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Tatiana Machado e Perla Frangioti<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2020/fg247820.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Público presente<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2020/fg247821.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Nesta sexta (13/3), a audiência pública proposta e conduzida pelo deputado Paulo Fiorilo (PT), abordou a necessidade de mudanças capazes de garantir direitos às mães que perderem seus filhos durante a gestação, o parto ou logo após o nascimento. A discussão ocorreu no auditório Teotônio Vilela com presença da população.

A finalidade do encontro é, por meio de mudanças nas leis estaduais, impedir que esse luto seja minimizado e a mãe desamparada. Apesar da legislação visar abranger a todos, quando há perda gestacional ou neonatal, por vezes o direito da mulher é negado, mesmo com implicações físicas, decorrentes da cirurgia, e psicológicas.

Foi o que aconteceu com a professora estadual Perla Frangioti, impossibilitada de resguardar o luto após perder a filha no nono mês de gestação, "fiquei sabendo que eu não teria direito a licença gestante porque minha bebê tinha morrido dentro da minha barriga".

Perla criou o Grupo Transformação como forma de mudar esse pesar não reconhecido socialmente e ajudar outras famílias, "as pessoas falam "calma, daqui a pouco você tem outro", como se fosse possível substituir".

Para Fiorilo, o Estado precisa compreender que a mulher necessita de acompanhamento psicológico após esse tipo de perda. Para ele, isso reflete no próprio sistema, que mais tarde pode se beneficiar de uma profissional com melhor desempenho. "Continuar ou voltar ao trabalho imediatamente ou após três dias é inadmissível principalmente porque você precisa trabalhar com aquilo que perdeu", afirmou ele.

O deputado federal Alexandre Padilha é médico e acredita que, além da regulamentação, é necessário aprimorar as regras de orientação e atendimento diante do contexto. "Precisa da sensibilidade do profissional que acolhe essa mãe no sentido de reforçar essas indicações para que eventualmente ela possa ter algum tipo de afastamento para se recuperar".

Também fizeram parte da Mesa a promotora de justiça Celeste Leite Santos, a psicóloga Tatiana Machado e a integrante da secretaria de Políticas Sindicais e Sociais do Sindicato dos Comerciários de Osasco e região, Ana Maria Rapini.


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