Dia da Bandeira propõe reflexão sobre valor da preservação de símbolos nacionais
18/11/2020 18:04 | Comemoração | Matheus Batista e Luiz Rheda - Foto: Agência Alesp

Nesta quinta-feira (19/11), é comemorado em todo o país o Dia da Bandeira. A data, criada para homenagear o pavilhão nacional estabelecido logo após a proclamação da República, propõe uma reflexão sobre a preservação dos símbolos nacionais.
Usualmente, a data que marca a definição do pavilhão é comemorada com passeatas e desfiles cívico-militares por todo o país. Este ano, devido à pandemia de Covid-19, pode haver mudanças na comemoração.
Para o deputado Coronel Telhada (Progressistas), é preciso dar mais valor a esse símbolo brasileiro. "Muitas vezes os brasileiros nem lembram desse dia. Muitos homens e mulheres já morreram defendendo esse símbolo e é inadmissível que deixem de cultuar nossa bandeira nacional", afirmou o parlamentar.
O deputado Tenente Coimbra (PSL), falou sobre a mensagem por trás da definição da 13ª bandeira da história do país. "Não é só uma bandeira física, mas todo um significado sobre que novo Brasil queremos para o futuro e qual velho deixaremos para trás", explicou.
Histórico
Com o fim da Monarquia e o advento da República, foram elaborados novos símbolos nacionais para substituir os utilizados anteriormente.
Provisoriamente, foi desenhada uma bandeira nos moldes da dos Estados Unidos, com treze listras alternadas em verde e amarelo, com uma cantoneira contendo 21 estrelas, que representavam os estados e o município neutro, Rio de Janeiro, que era a capital do país.
Devido às críticas pela semelhança com o símbolo norte americano, a bandeira do Brasil republicano foi novamente substituída. Convencionou-se, à época, em manter o modelo usado na antiga bandeira monárquica, com as devidas alterações.
Assim, a coroa e o brasão imperial foram trocados por um círculo azul, reproduzindo o céu do Rio de Janeiro, com a constelação do Cruzeiro do Sul, às 20h30 de 15 de novembro de 1899, dia proclamação da República.
Em 19 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca, na condição de chefe do governo provisório, assinou, com todo o seu ministério, um decreto estabelecendo os distintivos do país, que são a bandeira, as armas nacionais, os selos e os sinetes.
A última alteração feita na bandeira nacional aconteceu em 1992 para adequar a quantidade de estrelas ao número de estados do país. Nesse ano, foram inseridas quatro estrelas representando Amapá, Roraima, Rondônia e Tocantins.
Essa mudança aconteceu em razão da Lei Federal 8.421/1992, que determinava que "...a bandeira nacional deve ser atualizada sempre que algum estado da federação for criado ou extinto; os novos estados serão representados por novas estrelas, a serem incluídas, sem que afete a disposição estética original do desenho da primeira bandeira republicana; as que forem correspondentes a estados extintos serão retiradas, permanecendo aquela que represente um novo estado mediante a fusão".
A bandeira paulista
O modelo atual da bandeira do Estado de São Paulo surgiu entre os anos finais do Império e iniciais da República.
Após a abolição da escravatura, o jornalista Júlio Ribeiro propôs, em 16 de julho de 1888, a criação de uma bandeira para a então província de São Paulo para simbolizar as raças branca, preta e vermelha, com quatro estrelas representando o Cruzeiro do Sul e um globo com perfil geográfico do país.
A adoção de uma bandeira para o território paulista, porém, ganharia força anos depois, às vésperas da Revolução Constitucionalista de 32.
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