"A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, nos termos regimentais, manifesta, com enorme pesar pela inestimável perda do Prefeito Municipal de São Paulo, Bruno Covas Lopes, solidariedade a sua família, à classe política e a toda a população profundamente consternada pela sua morte." É com essas palavras que a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou, nesta quarta-feira (26/5), por meio da Comissão de Assuntos Metropolitanos e Municipais, a moção em homenagem ao prefeito da capital paulista Bruno Covas, que morreu no último dia 16 de maio vítima de câncer. O presidente do Parlamento paulista, deputado Carlão Pignatari, afirmou que o prefeito merece a homenagem e outras ações em andamento. "Bruno sempre foi um homem íntegro, de diálogo e lutou pelas grandes causas do nosso Estado, seja como deputado estadual e federal, secretário de Estado e como prefeito da capital", disse. Autor da medida que homenageia Bruno Covas, o deputado Campos Machado (Avante) escreveu na moção estar "profundamente consternado com a perda de um valoroso homem, um exemplar pai de família e um respeitado político, além de um amigo por quem jamais deixarei de lembrar". Carreira Natural de Santos, advogado e economista, Bruno Covas entrou na política ainda jovem, com a inspiração de seu avô, o ex-governador Mário Covas. Antes de atuar como prefeito da cidade de São Paulo, Covas foi secretário de Estado e parlamentar na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo por dois mandatos (2006 e 2010), sendo que em sua reeleição no Legislativo foi o deputado mais votado do Estado, com 239.150 votos. No Parlamento paulista, foi autor ou coautor de 100 propostas, dentre projetos de lei e propostas de emenda à Constituição. Desse total, 38 projetos foram aprovados pela Assembleia Legislativa e sancionados pelo governador do Estado. Além de Campos, a iniciativa contou ainda com a coautoria de mais nove deputados. Como foi aprovada conclusivamente não precisará seguir para votação em Plenário. Participaram da reunião as deputadas Patricia Bezerra (PSDB) e Maria Lúcia Amary (PSDB), e os deputados Arthur do Val (Patri), Carlos Cezar (PSB), Enio Tatto (PT), Estevam Galvão (DEM), Maurici (PT) e Professor Kenny (PP).