Aprovado na Alesp, programa Vizinhança Solidária cresce e já está presente em 267 cidades do Estado

Programa é apontado como um dos responsáveis pela redução da criminalidade nos bairros
28/07/2021 17:37 | Lei estadual | Leonardo Ferreira

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Fonte: Polícia Militar do Estado de São Paulo<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2021/fg270980.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Placa Vizinhança Solidária<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2021/fg270981.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Infográfico<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2021/fg270979.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Criado pela Polícia Militar e instituído por lei pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo em 2018, o programa Vizinhança Solidária cresceu e já está presente em 267 cidades paulistas, com o objetivo principal de auxiliar na redução da criminalidade por meio de parcerias comunitárias.

De acordo com a corporação, um dos casos de maior efetividade no Estado de São Paulo ocorreu no bairro dos Jardins, na capital paulista, onde os casos de furto e roubo caíram 60% entre um ano e outro. Ainda segundo a Polícia Militar, a média na redução dos crimes é de 70%.

O trabalho exige a atuação constante da população e das patrulhas policiais. Qualquer movimentação suspeita numa rua, por exemplo, os moradores se comunicam e acionam a Polícia Militar. A viatura mais próxima é direcionada para o local, atuando na prevenção de possíveis crimes.



A medida que se tornou a Lei 16.771/2018 é de autoria do ex-deputado Coronel Camilo, que hoje é secretário-executivo da Polícia Militar. "É uma integração do poder público com o próprio cidadão. O importante do programa é que, embora você tenha fóruns em que o poder público escuta o cidadão, o Vigilância Solidária vai além e coloca as pessoas pra conversarem e num determinado momento, quando necessário, comunicam a polícia, e ainda fomenta a solidariedade e o conceito de vizinho de conhecer o próximo", disse.

Ele afirmou que o programa, além de trazer segurança à população do Estado, não gera custos adicionais aos cofres do poder público. "O programa na verdade traz mais economia, possibilitando que o Estado cumpra seu papel com maior eficiência, e possibilita a redução no índice de crimes, como furtos, roubos e latrocínios".

Camilo destacou o papel da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo na institucionalização da medida. "Foi implantado em 2009 com apoio de diversos policiais que estudaram a medida, mas não era institucionalizado e a Alesp fez esse papel, respaldou legalmente para que a comunidade tivesse mais confiança no programa e a partir de então virou uma diretriz interna da Polícia Militar como uma forma de prevenção criminal", disse.


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