Deputado quer universidades públicas e institutos estaduais produzindo cannabis medicinal

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26/04/2023 16:46 | Atividade Parlamentar | Da Assessoria do deputado Caio França

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Deputado Caio França<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2023/fg299405.jpeg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Enquanto a regulamentação da Lei 17.618/23, de autoria do deputado estadual Caio França (PSB), que institui a cannabis medicinal no SUS no estado de São Paulo tramita pela Secretaria Estadual de Saúde, assegurando a democratização do acesso a um medicamento de alto custo, o parlamentar se antecipa e avança para a segunda fase com a apresentação do Projeto de Lei 563/23, que propõe o envolvimento das universidades públicas estaduais e de instituições vinculadas à Secretaria Estadual de Saúde no plantio e produção monitorados de medicamentos de derivado vegetal à base de canabidiol, em associação com outras substâncias canabinoides, incluindo o tetrahidrocanabinol.

A justificativa para apresentação do novo PL está amparada na preocupação do atendimento à demanda de pacientes que eventualmente será contemplada com a regulamentação da política estadual de inclusão da cannabis no SUS, com fornecimento de medicamento gratuito, aliada ao alto custo na aquisição dos medicamentos pelo governo estadual. A finalidade é que a produção dos medicamentos pelas universidades e institutos públicos como o Butantan sejam destinados exclusivamente ao SUS.

O programa de plantio de cannabis para fins medicinais no Estado é também um passo muito importante no incentivo à ciência e a pesquisa. De acordo com o deputado estadual Caio França, o Estado inovou ao instituir a primeira política, quebrando tabus, preconceitos e estigmas, instituindo uma nova cultura em relação a planta cannabis para fins medicinais no século XXI.

Segundo o parlamentar, este é um caminho sem volta. "Temos consciência de que muitas patologias que poderiam ser beneficiadas com a medicina canabinoide não possuem evidência científica comprovada para que haja uma recomendação médica segura e eficiente, dessa forma, esse é um papel que cabe às universidades públicas: desenvolver pesquisas. Esta é mais uma iniciativa inovadora que promete revolucionar a academia no estado de São Paulo. Estamos dando um passo inovador no que se refere à pesquisa científica", finalizou o deputado.


alesp