Deputado questiona Conselho de Odontologia sobre fiscalização a cirurgias para retirada do siso

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18/07/2023 14:47 | Atividade Parlamentar | Da Assessoria do deputado Carlos Cezar

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A morte da estudante Isadora Belon Albanese, aos 18 anos, decorrente de complicações depois de se submeter à extração de dois dentes do siso repercute em nível nacional. Os pais da jovem criaram uma petição online que solicita ao Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) a adoção de um protocolo para tal procedimento, que já conta com cerca de 70 mil assinaturas . Visando contribuir neste processo, o deputado Carlos Cezar (PL) questionou o CROSP, por meio de ofício, a respeito das medidas de fiscalização, autuação e prevenção relativas a cirurgias para a retirada dos dentes do siso.

O terceiro molar, conhecido como siso, é o último dente a nascer. Por esse motivo, nem sempre encontra o espaço necessário na arcada dentária, ficando envolvido pela gengiva ou pelo tecido ósseo. Tal condição pode causar dores, inflamações e infecções, casos em que um especialista poderá indicar a extração. A retirada dos sisos é realizada por cirurgião-dentista em consultório odontológico, com o uso de anestesia local. O pós-cirúrgico exige do paciente repouso, cuidados com a alimentação e higienização e o uso de analgésico e antibiótico.

Moradora de Porto Feliz, Isadora começou a sentir desconforto no siso direito no início do mês de julho e se submeteu à retirada; por recomendação da cirurgiã-dentista, decidiu extrair também o esquerdo, por precaução. No entanto, após queixar-se de intensa dor por dois dias e sentir falta de ar, a jovem foi internada num hospital de Sorocaba e morreu dois dias depois.

No ofício, Carlos Cezar indaga ao CROSP se foi aberto inquérito para apurar as circunstâncias e responsabilidades do caso de Isadora; como o órgão fiscaliza a realização de procedimentos para a retirada de dentes do siso no consultórios odontológicos do Estado; a frequência de reclamações de pacientes sobre complicações pós-cirurgias e quanto casos chegaram à Ouvidoria do Conselho nos últimos 12 meses; se o CROSP pretende estudar a implantação do protocolo sugerido pelos pais da estudante, assim como a adoção de procedimentos que possibilitem mais conforto e segurança aos pacientes e a minimização de riscos.

alesp