Caso Marco Aurélio: estudante morto pela polícia é homenageado na Alesp
18/11/2025 15:02 | Violência policial | Da Redação - Fotos: Rodrigo Romeo
Após quase um ano da morte de Marco Aurélio, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo recebeu uma audiência pública para pedir por justiça e homenagear o estudante. O evento, realizado nesta segunda-feira (17), contou com a participação do deputado Carlos Giannazi (Psol), proponente do encontro, e dos pais e amigos da vítima.
"A família transformou o luto em luta, virou um movimento que se irmanou e associou à luta de outras pessoas que estão passando pelo mesmo processo", afirmou Giannazi. O deputado também aproveitou o caso para reforçar a importância de combater a violência policial no Estado.
Marco Aurélio Cardenas Acosta tinha 22 anos e cursava o quinto ano de medicina. Na madrugada do dia 20 de novembro de 2024, o estudante foi assassinado por dois policiais militares em um hotel na zona sul de São Paulo. Os servidores foram afastados de suas funções, mas a Justiça negou o pedido de prisão.
Família
O pai da vítima, Julio Acosta, fez um relato emocionante sobre a luta que tem enfrentado no último ano. Desde a morte do filho, Acosta pede publicamente por justiça e pela condenação dos militares envolvidos. Ele afirmou que o filho foi mais uma vítima de uma polícia violenta: "Há outros jovens que assim como Marcos Aurélio também foram mortos por uma conspiração. Cada um deles tem uma história de vida, uma ilusão e inocência. Suas vidas foram cortadas."
Silvia Cardenas, mãe de Marcos Aurélio, também reforçou o pedido de justiça pela morte do filho. Esta semana, nas vésperas do aniversário de um ano do caso, ela lançou o livro Justiça Sem Tempo: Diário De Uma Dor e De Uma Luta. "Quando mataram meu filho, eu acreditava que os seres humanos, que o Governo, tinham um certo grau de compaixão com uma mãe. Agora, um ano depois, eu tenho certeza que não", destacou.
Assista à audiência, na íntegra, na transmissão da Rede Alesp:
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