Caso Marco Aurélio: estudante morto pela polícia é homenageado na Alesp

Audiência pública reuniu familiares e amigos da vítima, que pedem por justiça; iniciativa é do deputado Carlos Giannazi (Psol)
18/11/2025 15:02 | Violência policial | Da Redação - Fotos: Rodrigo Romeo

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Audiência homenageia vítima de violência policial<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2025/fg356899.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Carlos Giannazi: combater a violência<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2025/fg356900.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Julio Acosta: vidas cortadas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2025/fg356901.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Silvia Cardenas: falta de compaixão com uma mãe<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-11-2025/fg356902.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Após quase um ano da morte de Marco Aurélio, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo recebeu uma audiência pública para pedir por justiça e homenagear o estudante. O evento, realizado nesta segunda-feira (17), contou com a participação do deputado Carlos Giannazi (Psol), proponente do encontro, e dos pais e amigos da vítima.

"A família transformou o luto em luta, virou um movimento que se irmanou e associou à luta de outras pessoas que estão passando pelo mesmo processo", afirmou Giannazi. O deputado também aproveitou o caso para reforçar a importância de combater a violência policial no Estado.

Marco Aurélio Cardenas Acosta tinha 22 anos e cursava o quinto ano de medicina. Na madrugada do dia 20 de novembro de 2024, o estudante foi assassinado por dois policiais militares em um hotel na zona sul de São Paulo. Os servidores foram afastados de suas funções, mas a Justiça negou o pedido de prisão.

Família

O pai da vítima, Julio Acosta, fez um relato emocionante sobre a luta que tem enfrentado no último ano. Desde a morte do filho, Acosta pede publicamente por justiça e pela condenação dos militares envolvidos. Ele afirmou que o filho foi mais uma vítima de uma polícia violenta: "Há outros jovens que assim como Marcos Aurélio também foram mortos por uma conspiração. Cada um deles tem uma história de vida, uma ilusão e inocência. Suas vidas foram cortadas."

Silvia Cardenas, mãe de Marcos Aurélio, também reforçou o pedido de justiça pela morte do filho. Esta semana, nas vésperas do aniversário de um ano do caso, ela lançou o livro Justiça Sem Tempo: Diário De Uma Dor e De Uma Luta. "Quando mataram meu filho, eu acreditava que os seres humanos, que o Governo, tinham um certo grau de compaixão com uma mãe. Agora, um ano depois, eu tenho certeza que não", destacou.

Assista à audiência, na íntegra, na transmissão da Rede Alesp:

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