Presidente da Westinghouse apresenta uso de plasma para geração de energia a partir do lixo
30/05/2012 17:28 | Da assessoria do deputado Luiz Carlos Gondim
O deputado Luiz Carlos Gondim (PPS) recebeu nesta terça-feira, 29/5, o presidente da empresa Westinghouse Plasma Corporation, Richard Fish, o vice-presidente de alianças estratégicas e desenvolvimento empresarial, Ken Willis, e os consultores da empresa de comércio exterior RGT International, Carlos Takeo Tomita, Ricardo Mesquita, George Tomita e Robson Arruda Oliveira. Os executivos e especialistas vieram falar sobre a destinação final do lixo utilizando a tecnologia do plasma. O deputado Gondim levou os representantes da empresa e a RGT International para conhecer o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Barros Munhoz.
Richard Fish, que é americano, está no Brasil para apresentar esta tecnologia que revoluciona a questão da destinação do final lixo gerando energia. Nesta quinta-feira, 31/5, o deputado Gondim e os representantes da empresa serão recebidos em audiência com o secretário de Estado de Energia, José Anibal, para apresentar a tecnologia. "Temos de conhecer a fundo essa tecnologia que inova na destinação final de resíduos sólidos, que poderá trazer inúmeros benefícios para o nosso Estado e país, acabando definitivamente os aterros sanitários e os lixões", ressaltou o parlamentar.
Segundo Richard Fish, com o plasma é possível fazer a recuperação de áreas que serviam de lixões e aterros e ainda utilizar o gás para geração de energia.
História
A Westinghouse Plasma Corporation é sediada em Madison, Pensylvania (EUA) e desenvolve soluções com tecnologia de plasma há mais de 40 anos. Esta tecnologia de plasma já era amplamente utilizada para vitrificação das cinzas das incineradoras, na destruição de resíduos de armas químicas, na destruição de amianto, entre outros. A Westinghouse começou a desenvolver a utilização da tecnologia de plasma com a empresa Hitachi-Metals, no Japão, a partir de 1990. Em 2002, instalou a primeira usina comercial para tratamento de resíduo municipal misturado com resíduo automotivo, gerando energia elétrica.
Em 2003, instalou a segunda usina comercial para tratamento de lodo de esgoto e resíduo municipal. Na Índia, duas usinas para tratamento de resíduos perigosos (mais de 40 tipos de resíduos) com geração de energia elétrica estão em funcionamento.
Atualmente, está em construção uma usina na Inglaterra com capacidade para 900 toneladas por dia de resíduo municipal com geração de energia elétrica, cujo cliente é a multinacional Air Products, que pretende construir cinco usinas, sendo algumas para a produção de hidrogênio.
A tecnologia
O plasma, embora trabalhe a temperaturas altas (pode chegar a 10 mil ºC), não queima. Provoca uma dissociação molecular dos resíduos orgânicos gerando um gás combustível conhecido como syngas, rico em monóxido de carbono e hidrogênio, que posteriormente é utilizado para gerar energia elétrica em dois ciclos: primeiro, queimando o syngas numa turbina a gás, e depois, aproveitando o calor desta queima produzindo vapor e gerando energia numa segunda turbina a vapor.
Assim, além de gerar energia em dois ciclos (produz mais energia que qualquer outro sistema com o mesmo resíduo), o plasma não necessita de nenhum combustível externo para seu funcionamento (é autosustentável), necessitando de 20% a 30% da energia gerada para o seu funcionamento.
Como não queima, não produz fumaça, não gera nenhum tipo de cinzas (sólidas ou voláteis). Aceita qualquer tipo de resíduo (industrial, solo contaminado, pneus, material contaminado de desassoreamento de rios, material estocado em lixões, plásticos, resíduos químicos perigosos) sem necessidade de separação ou manuseio.
No Brasil, universidades como o Instituto de Física da USP, Universidade de São Carlos, Unicamp, UFSC, Uerj, UFRN, ITA entre outras, além de teses publicadas no 22º e 24º Congresso de Engenharia Sanitária e Ambiental, comprovam que o Plasma é a única tecnologia que elimina resíduos com cloro (organoclorados como plásticos, fraldas descartáveis usadas, entre outras) sem produzir os gases cancerígenos como as dioxinas e furanos, que são produzidos na queima destes compostos.
deputadogondim@gmail.com
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