Caso de Isis Dias de Oliveira foi abordado na Comissão da Verdade

José Luiz Del Royo, casado com Isis de 1967 a 1969, considera que o caso de Isis Dias de Oliveira é um caso extraordinário de desaparecimento absoluto.
07/03/2013 12:06

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Isis Dias de Oliveira era militante da Ação Libertadora Nacional (ALN) e estava na clandestinidade quando foi presa em 1972, no Rio de Janeiro, pelo DOI/Codi. Nunca mais foi vista por seus familiares. Ela é parte da história que a Comissão Estadual da Verdade Rubens Paiva, presidida pelo deputado Adriano Diogo (PT), quer tirar dos porões para trazer à luz.

José Luiz Del Royo disse ter conhecido Isis na Faculdade de Ciências Sociais, em 1965, quando ele era secretário político do Partido Comunista Brasileiro na Universidade de São Paulo. Ela era culta, hábil e inteligente, e logo a identificou como um excelente quadro, revelou Del Royo. E que de fato ela foi um dos militantes mais completos que conheceu. José Luiz Del Royo contou ainda que ele e Isis foram casados de 1967 a 1969, ano em que tiveram o último contato, quando Isis voltou de um curso que fora fazer em Cuba.

Ele pediu que a Comissão da Verdade solicite oficialmente ao Arquivo Nacional uma cópia da Informação 4.057, de 11/9/1975, do Serviço Nacional de Informações (SNI). Trata-se de um documento de circulação interna do órgão, segundo Del Royo, no qual consta que Isis teria sido morta em 31/1/1972, o mesmo dia de sua prisão.

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